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Ministério nega intenção de anular eleições para conselheiros tutelares

Informação falsa circulou após pasta acionar a Advocacia-Geral da União e o Ministério Público em três casos específicos, que não seguiram as regras para as eleições no domingo

Ministério nega intenção de anular eleições para conselheiros tutelares
Ministério nega intenção de anular eleições para conselheiros tutelares
Foto: Clarice Castro - Ascom/MDHC
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O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania divulgou uma nota negando a suposta informação de que o chefe da pasta, Silvio Almeida, tenha a intenção de anular as eleições para os conselheiros tutelares no País, após municípios infringirem as normas para as eleições.

A pasta confirmou que três municípios – Uberlândia (MG), Rio Largo (AL) e Santana do Ipanema (AL) – optaram em realizar o pleito por meio de eleição indireta. Nas localidades, a população não foi convocada a comparecer às urnas para votar e escolher seus conselheiros e conselheiras tutelares, que foram definidos por um colegiado. O formato, no entanto, contraria o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Resolução nº 231 do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (Conanda).

O ministério ainda informou que o ministro Silvio Almeida irá acionar a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério Público para garantir que os eleitores dos referidos municípios possam escolher democraticamente os conselheiros e conselheiras tutelares locais.

O MDHC não compactua com desinformações e repudia toda e qualquer tentativa de disseminação de notícias falsas que tentem ludibriar a população brasileira, incitando-a a comportamentos antidemocráticos”, informou a pasta, em nota.

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