CartaExpressa
Ministério da Saúde rescinde contrato com a Precisa Medicamentos
A CPI impediu um golpe de mais de 1 bilhão de reais do povo brasileiro, escreveu o senador Randolfe Rodrigues
O Ministério da Saúde rescindiu, na madrugada desta sexta-feira 27, o contrato com a Precisa Medicamentos, empresa responsável por intermediar a compra da vacina indiana Covaxin. A rescisão foi publicada no Diário Oficial da União.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid, comentou a publicação em suas redes sociais.
URGENTE! Nessa madrugada, o Ministério da Saúde RESCINDIU o contrato de aquisição da Covaxin, que envolvia a Precisa. A CPI impediu um golpe de mais de 1 BILHÃO de reais do povo brasileiro! Ahh se não fosse a CPI, hein? pic.twitter.com/UfGWm6Cs4B
— Randolfe Rodrigues 💉👓 (@randolfeap) August 27, 2021
O contrato havia sido assinado em fevereiro e correspondia à entrega de 20 milhões de doses do imunizante, que não chegou a ser aprovado para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
A denúncia de irregularidades no contrato foi levantada à CPI da Covid pelo servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo e o seu irmão, o deputado Luis Miranda (DEM-DF).
De acordo com os depoimentos, o servidor sofreu pressões internas para que aprovasse rapidamente a compra. O fato teria sido levado ao presidente Jair Bolsonaro, que prometeu levar as informações à Polícia Federal.
Relacionadas
CartaExpressa
Formação de professores terá que ser pelo menos 50% presencial, decide Conselho Nacional de Educação
Por CartaCapitalCartaExpressa
Gilmar: CPI para investigar o STF seria inadmissível e inconstitucional
Por CartaCapitalCartaExpressa
PF diz ao STF que investigados fizeram lives no X mesmo com contas bloqueadas
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.