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Ministério da Saúde diz que avanço da Covid em 2021 era imprevisível

A OMS já vinha alertando sobre a possibilidade de uma segunda onda

Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP
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O Ministério da Saúde enviou no dia 29 de janeiro um pedido ao Congresso para liberar recursos urgente fora do teto de gastos.

No documento, revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, a pasta diz que o crescimento dos casos de Covid-19 em 2021 era imprevisível até o ano passado.

A Constituição só permite o crédito extraordinário em casos urgentes e imprevisíveis.

A gestão federal afirma que havia uma expectativa de vacinação para este ano e que o número de mortes começava a cair. No entanto, a Organização Mundial da Saúde já havia alertado para uma possível segunda onda da doença.

O Ministério pediu inicialmente 5,2 bilhões de reais para enfrentar seis meses de pandemia e destinar a verba para leitos de UTI, pagamento de médicos e residentes, testes e outros itens.

Segundo a pasta, os recursos são necessários porque as verbas do Orçamento de 2021 estão comprometidas com medidas habituais, como a manutenção do SUS.

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