CartaExpressa
Ministério da Saúde confirmou ao Congresso a compra de Covaxin
A informação consta na resposta do governo ao requerimento feito pelo deputado Gustavo Fruet (PDT-PR)
O Ministério da Saúde confirmou ao Congresso, há cerca de um mês, que comprou 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin. A informação foi dada aos parlamentares em resposta ao requerimento feito pelo deputado federal Gustavo Fruet (PDT-PR) que solicitava uma lista de todos os imunizantes adquiridos pela pasta até aquele momento. A informação é do Estadão.
A confirmação dada ao Congresso conflita com as declarações recentes do governo federal, de que não comprou nenhuma dose da vacina Covaxin.
Nesta quarta-feira 23, por exemplo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga foi questionado sobre a aquisição das 20 milhões de doses ao preço de 15 dólares a unidade. O ministro negou a compra:
“Eu falei em que idioma? Eu falei em português. Não foi comprada uma dose sequer da vacina Covaxin nem da Sputnik”, disse. “Futuro é futuro”.
No pedido do deputado, porém, a Covaxin entra como parte da conta oficial do governo. No documento Fruet fazia três perguntas. A primeira sobre o total de vacinas compradas, a segunda sobre quais eram essas vacinas, de quais laboratórios, qual o valor pago e o prazo de entrega. Por fim, o parlamentar perguntava a fonte de todas essas informações.
Na resposta o Ministério da Saúde declarou ter comprado seis imunizantes, entre eles a Covaxin.
As outras cinco vacinas informadas pelo governo foram a Astrazeneca, Covax Facility, Coronavac, Sputnik V, Pfizer e Janssen.
Relacionadas
CartaExpressa
Defensoria Pública de SP recomenda suspensão de privatização da Sabesp
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lira encaminha ao Conselho de Ética pedido de cassação contra Glauber Braga
Por Wendal CarmoCartaExpressa
Minas Gerais vai indenizar em R$ 30 mil homem que cumpriu nove anos a mais de prisão domiciliar
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.