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‘Meu cargo sempre esteve à disposição do presidente’, diz general do GSI
Gonçalves Dias voltou a ganhar destaque com a decisão de Lula de transferir a Abin ao Ministério da Casa Civil
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Gonçalves Dias, disse nesta quinta-feira 2 que a atuação de sua pasta nos atos de 8 de janeiro passa por sindicâncias internas. Ele também relevou análises sobre uma eventual perda de prestígio com o presidente Lula (PT) após as ações golpistas.
“O problema é de quem fala isso. Meu cargo sempre esteve à disposição do presidente”, disse o militar ao jornal O Globo ao ser questionado sobre sua situação no governo após o terrorismo bolsonarista.
Ele disse, porém, preferir não comentar os atos golpistas devido aos “muitos processos” sobre o episódio. Os procedimentos internos do GSI também o impediriam de expor seus comentários.
Gonçalves Dias voltou a ganhar destaque nesta quinta com a decisão de Lula de transferir a Agência Brasileira de Inteligência ao Ministério da Casa Civil. Até agora, a Abin estava sob o guarda-chuva do GSI.
A mudança é mais uma das etapas de um processo de desmilitarização da Abin, um objetivo traçado pelo governo após o 8 de Janeiro. Desde então, Lula vem demitindo militares escolhidos por Jair Bolsonaro (PL) para o GSI.
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