CartaExpressa
Médicos da Prevent Senior eram obrigados a cantar hino da empresa, diz advogada
Em depoimento à CPI da Covid, Bruna Morato afirmou que os profissionais faziam o gesto para sinalizar ‘lealdade e obediência’ à empresa
Em depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira 28, a advogada Bruna Morato, que representa médicos da Prevent Senior, afirmou que os profissionais eram obrigados a cantar um hino da instituição em determinados eventos, como uma forma de sinalizar ‘lealdade e obediência’ à empresa.
O pedido, segundo a advogada, era feito pelos ‘guardiões’ de empresa, médicos responsáveis pelos plantonistas. A advogada disse desconhecer a presença desses profissionais em outras empresas do ramo de saúde. Afirmou ainda que a categoria foi criada pelo médico geriatra Eduardo Parrillo, um dos donos da empresa, que divide a sociedade com o irmão Fernando Parrillo.
À CPI, a advogada não soube especificar a letra do hino, mas afirmou que os médicos tinham que cantá-lo levando a mão ao peito. Ainda durante seu depoimento, Morato pediu que médicos que tivessem o conteúdo o disponibilizassem para apreciação da comissão de inquérito.
Relacionadas
CartaExpressa
Cotado para vice de Ricardo Nunes, Aldo Rebelo troca o PDT pelo MDB
Por CartaCapitalCartaExpressa
Caso Marielle: Moraes rejeita desbloquear as contas do delegado Rivaldo Barbosa
Por CartaCapitalCartaExpressa
TRE do Paraná não afastará desembargadora que já apareceu em foto com Moro
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.