CartaExpressa

‘Me pedem isso o tempo todo, em todo lugar’, diz Temer sobre candidatura à Presidência

Segundo o Datafolha, o emedebista encerrou seu mandato, em 2018, com uma alta rejeição: 62% classificaram o governo como ruim ou péssimo

‘Me pedem isso o tempo todo, em todo lugar’, diz Temer sobre candidatura à Presidência
‘Me pedem isso o tempo todo, em todo lugar’, diz Temer sobre candidatura à Presidência
O ex-presidente Michel Temer. Foto: Evaristo Sá/AFP
Apoie Siga-nos no

O ex-presidente Michel Temer (MDB), que chegou ao Palácio do Planalto após o golpe de 2016, manifestou-se nesta quinta-feira 17 sobre uma possível candidatura à Presidência neste ano.

“Você sabe, me pedem isso o tempo todo. Em todo lugar que eu vou, alguém me diz que deveria ser eu”, disse o emedebista à Veja. “Depois de tudo o que eu já fiz, posso dizer que isso não está no meu horizonte neste momento.”

Segundo o Datafolha, Temer encerrou seu mandato com uma alta rejeição. 62% classificaram o governo como ruim ou péssimo, 29% como regular e apenas 7% como bom ou ótimo. O levantamento foi conduzido entre 18 e 19 de dezembro de 2018.

Trata-se de uma reprovação superior até à de Jair Bolsonaro. Conforme a mais recente rodada do Datafolha, levada a campo em dezembro do ano passado, o governo do ex-capitão é visto como ruim ou péssimo por 53%, regular por 24% e bom ou ótimo por 22%.

No fim de janeiro, Temer defendeu a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à Presidência. Segundo ele, a parlamentar tem atributos para “pacificar o País”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo