CartaExpressa
Mauro Cid pede liberdade provisória ao STF
Pedido será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes; Cid está preso desde maio


A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a liberdade provisória dele. A informação foi revelada na última quinta-feira 7 pelo portal G1.O pedido foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes.
Cid está preso desde o início de maio, por conta da suposta inserção de dados falsos em cartões de vacina do ex-presidente.
Além disso, ele é investigado em uma série de casos que podem envolver, diretamente, Bolsonaro: da suposta tentativa de venda ilegal de presentes dados ao governo Bolsonaro até a suposta participação em tentativa de golpe de estado no país, passando pelo envolvimento no caso das joias.
O pedido pela soltura de Cid acontece no mesmo momento em que a defesa do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro decidiu fechar um acordo de delação premiada com as autoridades investigadoras. Caso o pedido se concretize, deverá ser homologado pelo STF.
CartaCapital tentou contato com a defesa de Cid e aguarda retorno.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Mauro Cid vai fechar acordo de delação premiada com a PF, diz site
Por André Lucena
Antes de depor à PF sobre as joias, Mauro Cid avaliou que Bolsonaro o ‘arrastava para a lama’
Por CartaCapital