O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, ficou em silêncio durante depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira 3. Ele foi preso pela manhã suspeito de integrar grupo que atou para falsificar dados de vacinação, entre eles do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Mensagens interceptadas pela PF mostram que Cid esteve em contato com um grupo que falsificava certificados de vacinas em Duque de Caxias (RJ) e que a intenção era adulterar suas informações vacinais e de sua esposa, Gabriela Santiago Ribeiro Cid.
Mauro Cid foi orientado a ficar em silêncio durante o depoimento, até que sua defesa tenha acesso aos autos da investigação.
O ex-ajudante de Bolsonaro deixou a sede da Polícia Federal por volta das 16h e seguiu para prisão militar.
A casa de Cid também foi alvo de um mandado de busca e apreensão. No local, os agentes da PF apreenderam dinheiro em espécie – US$ 35 mil (cerca de R$ 175 mil) e R$ 16 mil.
Outras cinco pessoas foram presas na operação, e o ex-presidente Jair Bolsonaro teve o celular apreendido.
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