CartaExpressa

Marcos do Val e Soraya Thronicke desistem de candidatura à Presidência do Senado

Políticos do Podemos retiraram as candidaturas após proferirem discursos na tribuna da Casa

Marcos do Val e Soraya Thronicke desistem de candidatura à Presidência do Senado
Marcos do Val e Soraya Thronicke desistem de candidatura à Presidência do Senado
Fotos: Agência Senado
Apoie Siga-nos no

Os senadores Marcos do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) desistiram das suas candidaturas à Presidência do Senado. A decisão foi oficializada neste sábado 1º.

Os dois lançaram candidaturas próprias contrariando acordo do próprio partido para apoiar Davi Alcolumbre (União-AP). A desistência ocorreu poucos minutos após ambos discursarem como candidatos na tribuna do Senado.

A retirada das candidaturas se deu, segundo os próprios parlamentares, diante do favoritismo de Alcolumbre na disputa. Eduardo Girão (Novo-CE) e o Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) optaram por se manter na disputa.

Segundo do Val, a desistência foi uma opção após calcular que sua vitória se tornou ‘inviável’.

“Eu fui prejudicado por questões da censura e só ontem que a imprensa descobriu que eu existia como candidato. Não fui, de forma democrática, um candidato. Então estou aqui retirando, porque ficou inviável”, afirmou.

Soraya, por sua vez, também optou por desistir após um cálculo político.

“Eu sou capaz de reconhecer o cenário atual. Sou capaz de reconhecer o cenário possível. Não se trata de desistência, mas de estratégia”, explicou.

Nenhum dos dois, vale dizer, tinham chances reais de vitória, já que Alcolumbre reúne apoio de mais de 90% dos senadores da Casa. Ele deve ser, nas próximas horas, conduzido ao cargo em uma votação secreta.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo