Marco Aurélio: ‘Não houvesse negacionismo, teríamos 350 mil mortos?’

'Já morreu mais gente do que nos EUA, proporcionalmente. Não teríamos', disse o decano do STF

O MINISTRO MARCO AURÉLIO MELLO, DO STF. FOTO: NELSON JR./STF

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O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello afirmou que o negacionismo presente no Brasil tem relação direta com o dramático avanço da Covid-19.

 

 

“Não houvesse negacionismo, teríamos 350 mil mortos? Teríamos o recorde mundial de 3.000 mortos por dia? Já morreu mais gente do que nos EUA, proporcionalmente. Não teríamos”, disse o decano do STF em entrevista ao colunista do UOL Kennedy Alencar, nesta segunda-feira 12.

O ministro ainda defendeu que o Judiciário só poderá apurar possíveis crimes de responsabilidade ou crimes comuns nas ações da pandemia se houver um “pontapé inicial” pela determinação de medidas mais restritivas vindas do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, ou de Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça.


Ainda sobre Aras, o ministro Marco Aurélio apontou a necessidade de o procurador rever seus atos. “Antes pecar por ato comissivo do que pecar por ato omissivo, que é inimaginável em se tratando de administração pública”, acrescentou.

 

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