Os ministros Marco Aurélio Mello e Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, protagonizaram neste fim de semana a soltura e a revogação da soltura, respectivamente, de ‘André do Rap’, apontado como um dos líderes do PCC no Brasil.
Mello, no entanto, criticou em entrevista à GloboNews a atitude do presidente do STF, que anulou seu ato horas depois que André tinha sido liberado. O ministro afirmou que Fux deveria ser um “coordenador de iguais” e que estava “se arvorando a ser um censor”.
Antes da anulação do habeas corpus concedido por ele, Mello já havia se defendido de críticas a respeito da liberdade de André – que já teria escapado para o Paraguai, afirmam investigadores paulistas. “Eu olho o direito do réu. Não preciso me manifestar”, afirmou à Jovem Pan.
O ministro concedeu o HC com base no tempo da prisão, considerado ‘excessivo’ devido à falta de uma sentença condenatória final.
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