CartaExpressa
Marçal espera até o último minuto para votar, vai à urna descalço e diz que é ‘vítima do sistema’
O ex-coach chegou ao colégio eleitoral onde vota, em Moema, na Zona Sul da capital, pouco depois das 16h deste domingo 6


O candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), esperou até o último instante para votar nas eleições municipais na capital paulista.
O ex-coach chegou ao colégio eleitoral onde vota, em Moema, na Zona Sul da capital, pouco depois das 16h deste domingo 6. Decidiu, contudo, não votar de imediato, deixando para avançar à urna às 16h58, faltando dois minutos para o fechamento.
O figurino escolhido por Marçal para votar refletiu postura de outsider adotada por ele durante todo o primeiro turno do pleito: descalço e de bermuda, Marçal mostrou a pouca importância que dá às formalidades mínimas das campanhas políticas tradicionais.
“Votei nos últimos minutos, para mostrar que os últimos serão os primeiros”, disse Marçal, em rápida coletiva logo depois de votar. Sobre o fato de votar descalço, a assessoria do candidato indicou que ele o fez para “não calçar os sapatos da arrogância”.
“Eu fui uma vítima [do sistema], mas não sou vitimista”, reforçou o ex-coach, ao lado de apoiadores que o esperavam do lado de fora do local de votação.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.