CartaExpressa
‘Mais uma jovem vida tirada pelo ódio e pela violência’, diz Lula sobre ataque em colégio no Paraná
Segundo o presidente, ‘é urgente construirmos juntos um caminho de paz’
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou, nesta segunda-feira 19, o ataque no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná. Um ex-aluno de 21 anos entrou no local e disparou contra os presentes. Uma aluna foi atingida e morreu.
“Recebo com muita tristeza e indignação a notícia do ataque no Colégio Estadual Professora Helena Kolody. Mais uma jovem vida tirada pelo ódio e a violência que não podemos mais tolerar dentro das nossas escolas e na sociedade”, disse o presidente. “É urgente construirmos juntos um caminho de paz.”
Segundo informações da Polícia Militar, o jovem de 21 anos foi à secretaria do colégio sob a alegação de retirar documentos, como o histórico escolar. Na sequência, ele abriu fogo e atingiu dois alunos – um deles, ferido, foi levado ao hospital.
Em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro, o ministro da Justiça, Flávio Dino, também lamentou o episódio. “Infelizmente nós vemos a violência se manifestar no local que é mais sagrado para os jovens e suas famílias: a escola. Quando um jovem perde a vida, toda a juventude perde um pedaço”, disse. “Eu sou pai e sei bem da intranquilidade que aflige as famílias brasileiras à medida que, de moto inaceitável, essa violência se plantou no Brasil.”
Segundo o ministro, será preciso enfrentar o problema como uma questão sistêmica e social, a fim de combater a apologia à violência nas escolas.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
