CartaExpressa
‘Maior mosquito do mundo’, diz Trump sobre bala em atentado, em conversa vazada
Republicano ligou para candidato independente e narrou conversa com presidente Joe Biden; Robert Kennedy Jr. se disse ‘horrorizado’ por vazamento


O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou a expressão “maior mosquito do mundo” para se referir à bala disparada contra ele, no último sábado 13, no mais sério atentado contra um político norte-americano em décadas.
O termo foi utilizado durante uma ligação telefônica entre Trump e Robert Kennedy Jr., candidato independente à Casa Branca. A conversa foi vazada nesta terça-feira 16 pelo filho de Kennedy Jr., Bobby Kennedy III.
Ao candidato, Trump narrou a conversa que teve com o presidente Joe Biden, logo após o atentado. O republicano disse que a conversa foi “legal”.
“Foi bem legal, na verdade. Ele me ligou e perguntou: ‘como você escolheu se virar para a direita?”, afirmou Trump, que disse que estava mostrando ao público um gráfico sobre imigrantes no país.
“Apenas movia a cabeça para mostrar o gráfico e aí algo me acertou. Foi como o maior mosquito do mundo. E era uma bala, daquela AR-15, uma arma grande”, diz Trump na ligação.
Após o vazamento, Robert Kennedy Jr. se desculpou sobre a revelação do telefonema. Ele disse que estava “horrorizado”.
“Quando o presidente Trump me ligou, eu estava gravando com um cinegrafista. Eu deveria ter ordenado a ele que parasse de gravar imediatamente. Estou horrorizado que isso tenha sido publicado. Peço desculpas ao presidente”, disse o candidato.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.