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Lula volta a criticar ações de Israel em Gaza: ‘Não podemos nos calar’

Presidente brasileiro apontou o exército israelense como o responsável pela morte de crianças e mulheres no Oriente Médio

São Paulo (SP) 25/05/2024 - Presidente Luiz Inacio Lula da Silva participa de inauguração de obras viárias na Rodovia Presidente Dutra em Guarulhos Foto: Paulo Pinto/Agencia Brasil
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O presidente Lula (PT) tornou a criticar as ações militares de Israel na Faixa de Gaza. A declaração foi dada neste sábado 25, durante sua participação na inauguração de obras em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

No discurso, Lula apontou Israel como responsável pela morte de milhares de crianças e mulheres palestinas. Ao todo, a estimativa oficial aponta para a morte de mais de 35 mil pessoas na guerra, sendo a maioria civis.

“Quero pedir uma solidariedade às mulheres e crianças que estão morrendo na Palestina por irresponsabilidade do governo de Israel, que continua matando mulheres e crianças”, disse Lula antes de encerrar a sua participação no evento.

“A gente não pode se calar diante das aberrações”, declarou, então, o presidente brasileiro.

Neste sábado, pouco antes da posição expressada por Lula, Israel bombardeou Rafah, tido como último refúgio de civis, a maioria mulheres e crianças, em Gaza. Os ataques ocorrem mesmo após a ordem da Corte Internacional de Justiça (CIJ) para interromper a ofensiva militar na cidade.

Israel tem justificado a iniciativa como a continuação da sua missão para deter o Hamas na Faixa de Gaza. O governo de Tel Aviv alega que Rafah seria o último domínio de poder do grupo islâmico, responsável pelo ataque que desencadeou a guerra, em 7 de outubro de 2023.

Para além das críticas, Lula tem citado, constantemente, o esforço do Brasil em encontrar uma solução para o cessar-fogo. Nesta semana, o presidente classificou como “histórica” a decisão de países europeus de reconhecer o Estado da Palestina. Para o brasileiro, esse seria um caminho adequado para as negociações de paz.

Israel, no entanto, rechaçou a medida e disse que a decisão seria “precipitada”. As relações diplomáticas com os europeus teriam sido, inclusive, interrompidas diante do anúncio.

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