Lula vai à China para buscar investimentos em energia, infraestrutura e saúde, diz Alckmin

A viagem do presidente a Pequim está agendada para a segunda quinzena de março

O vice-presidente Geraldo Alckmin e o presidente Lula. Foto: Mauro Pimentel/AFP

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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou nesta quarta-feira 15 que a viagem do presidente Lula (PT) a Pequim, programada para a segunda quinzena de março, tem o objetivo de atrair investimentos e diversificar o comércio bilateral.

A China segue no topo da lista de parceiros comerciais do Brasil. O país respondeu pela maior participação nas exportações brasileiras em 2021: 31,28% do total, ou 87,7 bilhões de dólares. Na segunda posição, os EUA registraram 11%, ou 31,1 bilhões de dólares. Os chineses também responderam pela maior participação nas importações brasileiras: 21,7%, ou 47,6 bilhões de dólares.

Ainda assim, o governo de Jair Bolsonaro (PL) foi marcado por uma retórica anti-China. Em um dos episódios de provocação, o ex-capitão insinuou que o coronavírus poderia ter nascido em um laboratório.

“A meta é atrair mais investimentos. Temos muitas possibilidades: energias renováveis, hidrogênio verde, infraestrutura, complexo da saúde, área aeroespacial, educação, ciência e tecnologia, agricultura, turismo”, listou Alckmin nesta quarta. “Não tem uma área em que não possa ser implementado um aumento, diversificação do comércio bilateral.”

O vice-presidente se reuniu com ministros no Itamaraty, nesta manhã, para iniciar os preparativos da viagem.

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