CartaExpressa
Lula tem 62% das intenções de voto e lidera com ampla vantagem na Bahia, mostra pesquisa
No levantamento da Quaest desta sexta, o ex-presidente aparece em primeiro lugar nos dois cenários monitorados, na pesquisa espontânea e em um eventual segundo turno


O ex-presidente Lula (PT) lidera com ampla vantagem a corrida eleitoral entre os eleitores da Bahia, segundo a mais nova rodada da pesquisa da Quaest, divulgada nesta sexta-feira 15. Ao todo, o petista tem 62% das intenções de voto, ante apenas de 19% de Jair Bolsonaro (PL).
O levantamento ainda traz um empate técnico entre vários pré-candidatos no terceiro lugar. Ciro Gomes (PDT) tem 5% e aparece numericamente à frente. Em seguida, está André Janones (Avante), com 2%. Simone Tebet (MDB) e Vera Lúcia (PSTU) têm 1% cada. Os demais pré-candidatos não pontuaram.
Lula também aparece na frente em um segundo cenário, com apenas quatro pré-candidatos listados. Neste caso, ele teria 64% das intenções de voto, ante 21% de Bolsonaro. Ciro Gomes aparece com 7% e Simone Tebet com 1%.
A Quaest também mediu o desempenho eleitoral espontâneo no estado, quando não apresenta uma lista de possíveis candidatos. Lula soma 47%, Bolsonaro 15% e Ciro, o único outro nome a pontuar, 1%.
A pesquisa ainda monitorou a preferência dos eleitores da Bahia em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro. Neste caso, Lula também apareceria com ampla margem de distância, somando 69% das intenções de voto entre os eleitores no estado. Bolsonaro, por sua vez, teria apenas 21%.
Para chegar aos resultados desta sexta-feira, a pesquisa ouviu presencialmente 1.140 eleitores da Bahia entre os dias 9 e 12 de julho. A margem de erro do levantamento é de 2,9 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi contratado pela Genial Investimentos e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral como BA-05185/2022.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.