CartaExpressa
Lula sanciona lei para fundo de aviação socorrer companhias aéreas
O BNDES será o agente financeiro do Fundo Nacional de Aviação Civil no financiamento dos empréstimos


O presidente Lula (PT) sancionou nesta quarta-feira 18 a nova Lei Geral do Turismo, que autoriza o uso de recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil para conceder crédito a empresas aéreas.
A tramitação do projeto de lei no Congresso Nacional terminou em agosto. O Ministério de Portos e Aeroportos estimou que o fundo permitirá o financiamento de cerca de 5 bilhões de reais para fortalecer as aéreas em operação regular no Brasil.
De acordo com o projeto aprovado, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social será o operador primário do fundo para fins de financiamento. O BNDES poderá, porém, habilitar outros bancos públicos e privados.
O FNAC, vinculado a Portos e Aeroportos, surgiu em 2011 para fomentar a aviação civil. Ele também visará o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis e subsidiará a compra de querosene de aviação para aeroportos na Amazônia Legal.
Entre outras fontes, o FNAC reúne valores de contrapartida à União nas outorgas de infraestrutura aeroportuária.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

As pautas do novo telefonema entre Lula e Putin, segundo o governo
Por CartaCapital
Acordo de Lula encerra impasse de 40 anos entre militares e quilombolas por Alcântara
Por Wendal Carmo