CartaExpressa
Lula quer a Venezuela no Mercosul e cobra respeito ao resultado da eleição
O petista comentou o pleito venezuelano em viagem à Bolívia. Nicolás Maduro tem como principal adversário Edmundo Gonzáles


O presidente Lula (PT) defendeu nesta terça-feira 9, durante viagem a Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, que a Venezuela retorne em breve ao Mercosul. Cobrou, também, respeito de todas as partes ao resultado da eleição presidencial venezuelana, marcada para 28 de julho.
O presidente Nicolás Maduro buscará seu terceiro mandato e terá como principal adversário Edmundo Gonzáles.
“Esperamos poder receber muito rapidamente de volta a Venezuela. A normalização da vida política venezuelana significa estabilidade para toda a América do Sul”, disse Lula ao lado do presidente boliviano, Luis Arce. “Por isso, fazemos voto de que as eleições transcorram de forma tranquila e que os resultados sejam reconhecidos por todos.”
Segundo Lula, o bom funcionamento do Mercosul “concorre para a prosperidade comum”. A Bolívia agora é um integrante pleno do bloco, ao lado de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Lula e Arce participaram na segunda-feira 8 da cúpula do Mercosul na capital do Paraguai, Assunção, onde o boliviano formalizou a adesão ao bloco.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.