CartaExpressa
Lula pediu para Cappelli acelerar despolitização do GSI, diz site
“O principal pedido do presidente foi acelerar a renovação, isso vai estar em curso na semana que vem”, afirmou Cappelli ao jornal.


O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, afirmou ao jornal Folha de SP que recebeu como missão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva renovar e despolitizar o órgão.
“O principal pedido do presidente foi acelerar a renovação, isso vai estar em curso na semana que vem”, afirmou Cappelli ao jornal.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça assumiu interinamente o GSI na quarta-feira 19 após o general Gonçalves Dias pedir demissão do Cargo. O militar optou pelo desligamento após a divulgação de 8 de janeiro que colocam em xeque a atuação do órgão durante o ataque golpista aos três poderes.
Cappelli ganhou projeção neste ano ao ser designado como interventor da Segurança Pública do Distrito Federal após os atos golpistas de 8 de Janeiro. No dia 27 daquele mês, ele apresentou um relatório sobre falhas operacionais na tarde em que as sedes dos três poderes foram depredadas.
Os vídeos exibidos nesta semana pela emissora CNN reforçam os questionamentos sobre envolvimento das Forças Armadas com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e se eles foram de fato omissos ou facilitaram a atuação dos invasores em 8 de janeiro.
Na quinta-feira 20, o ministro interino enviou ao Supremo Tribunal Federal informações sobre atuação de servidores do órgão durante os ataques.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.