CartaExpressa

Lula pede mais investimentos de empresas públicas em eventos culturais

O presidente sancionou nesta terça-feira 12 a lei que cria o Dia Nacional do Maracatu

Lula pede mais investimentos de empresas públicas em eventos culturais
Lula pede mais investimentos de empresas públicas em eventos culturais
Lula sanciona a lei que cria o Dia Nacional do Maracatu, em 12 de novembro de 2024. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Apoie Siga-nos no

O presidente Lula (PT) defendeu, nesta terça-feira 12, que empresas públicas financiem eventos culturais pelos quais companhias privadas não demonstram interesse.

A declaração foi proferida em Brasília durante a cerimônia de sanção da lei que cria o Dia Nacional do Maracatu, a ser celebrado em 1º de agosto.

“A gente tem que convencer as empresas públicas brasileiras a fazer o que outra empresa privada não quer fazer”, afirmou o petista. “Se uma empresa privada não quer financiar um festival de maracatu, precisamos arrumar uma empresa pública que possa financiar.”

Tradicional manifestação cultural de Pernambuco, o maracatu envolve ritmo musical, dança e vestimentas. A proposta que virou lei é de autoria da então deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), atual ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação.

A data, celebrada em Pernambuco desde 1997, homenageia o nascimento do mestre Luís de França, comandante do Maracatu Leão Coroado por 40 anos. Fundado em 1863, trata-se do mais antigo maracatu em atividade ininterrupta no Brasil.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo