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Lula diz que, se eleito, terá de ‘tirar quase 8 mil militares’ de cargos comissionados

Em evento com sindicalistas da CUT, o petista também tornou a projetar uma ‘eleição complicada’ contra Jair Bolsonaro.

Foto: Divulgação Lula/Ricardo Stuckert
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O ex-presidente Lula afirmou, nesta segunda-feira 4, que pretende tirar quase 8 mil militares de cargos comissionados. O petista participou de encontro na sede da Central Única dos Trabalhadores, em São Paulo.

Ao citar os militares, Lula elencava os principais desafios que o PT enfrentará caso vença as eleições presidenciais de outubro.

“Nós vamos ter que começar o governo sabendo que vamos ter que tirar quase 8 mil militares que estão em cargos de pessoas que não prestaram concurso. Vamos ter que tirar. Isso não pode ser motivo de bravata, tem que ser motivo de construção”, discursou. “Porque se a gente fizer bravata pode não fazer.”

Nesta segunda, o ex-presidente também tornou a projetar uma “eleição complicada” contra Jair Bolsonaro. “Não vai ser fácil, não é uma guerra que está ganha. É uma guerra que a gente pode ganhar.”

Na semana passada, durante ato no Rio de Janeiro, Lula já havia criticado a participação de militares na política. Na ocasião, declarou que “o papel dos militares não é puxar saco de Bolsonaro nem de Lula”.

“Eles têm de ficar acima das disputas políticas. Exército não serve para política, ele deve servir para proteger a fronteira e o País de ameaças externas.”

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