CartaExpressa

Lula cita Queiroz e rachadinhas ao dizer que está pronto para discutir corrupção com Bolsonaro

‘Não tem um candidato que tenha autoridade moral para falar de corrupção do PT’, afirmou

Lula cita Queiroz e rachadinhas ao dizer que está pronto para discutir corrupção com Bolsonaro
Lula cita Queiroz e rachadinhas ao dizer que está pronto para discutir corrupção com Bolsonaro
Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O ex-presidente Lula afirmou nesta quinta-feira 26 que está pronto para discutir o tema corrupção com o presidente Jair Bolsonaro na eleição de 2022. Em entrevista ao jornal Bahia no Ar, o petista lembrou denuncias que envolvem o atual chefe do Poder Executivo e seus filhos.

“Quando se tem um presidente que fala em combater a corrupção e não se investiga o Queiroz, não investiga as rachadinhas que envolveram os seus filhos e não investiga o seu próprio patrimônio… Eu estou muito a vontade para esse debate”, declarou Lula.

“Se tem uma coisa que eu não tenho medo é desse discurso de corrupção, que sempre foi feito no Brasil. Já tivemos presidente que foi eleito com a vassourinha e outro que foi eleito denunciando todo mundo, como o Collor. Não tem um candidato que tenha autoridade moral para falar de corrupção do PT”, acrescentou.

Na conversa, Lula revelou que não acredita em uma ruptura democrática. “Não que não seja o desejo do Bolsonaro, mas a sociedade brasileira sabe que a democracia faz bem”.

“O golpe dele não seria nem militar e sim de miliciano, pois ele juntou os milicianos  que convivem com a família dele. Nós precisamos tomar cuidado, pois eles não agem com normalidade”, alertou.

Assista a entrevista completa:

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo