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Lula adia viagem ao Chile para acompanhar enchentes no Rio Grande do Sul
No Chile, presidente brasileiro teria um encontro com Gabriel Boric
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O presidente Lula (PT) decidiu adiar sua viagem oficial ao Chile, prevista para os dias 17 e 18 de maio. A decisão ocorre, segundo sua assessoria, para que ele possa seguir acompanhando a tragédia que atinge o Rio Grande do Sul.
“A visita do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Chile, inicialmente prevista para os dias 17 e 18 deste mês, foi adiada pela necessidade de acompanhamento da situação das enchentes no Rio Grande do Sul e de coordenação no atendimento à população afetada e nas tarefas de reconstrução”, diz o curto comunicado do Planalto.
No Chile, Lula se reuniria com Gabriel Boric e participaria de um encontro com empresários, organizado pela Apex Brasil.
Com Boric, o petista pretendia retomar um diálogo desgastado nos últimos meses por posições divergentes em relação aos conflitos entre Rússia e Ucrânia, bem como sobre a tensa situação na Venezuela, que disputa Essequibo com a Guiana.
A ideia inicial de Lula, além de tentar aliviar as divergências, seria convencer Boric a retornar para colegiados como a Unasul. O objetivo principal, destacava Lula em entrevistas recentes, era ampliar a integração da América Latina. O movimento tem sido feito por Lula desde o início do mandato.
A agenda com empresários, por sua vez, focaria na atração de investimentos para o Brasil, bem como na abertura de novos mercados para produtos brasileiros.
Uma nova data para a viagem ainda não foi divulgada.
Segundo o Planalto, os chilenos compreenderam a necessidade de Lula seguir no Brasil após serem informados sobre a situação das chuvas. No estado, mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas pelas águas e as mortes já somam 145.
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