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Lira diz que prisão de Chiquinho Brazão é ‘sensível’ e será tratada com o ‘máximo de cuidado’
Com o pedido de vista na CCJ, a análise ficou adiada para abril


O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira 26, a análise sobre a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de ter mandado matar a vereadora Marielle Franco, será feita com “máximo cuidado” e que pedido de vista não atrapalha o processo.
A declaração ocorreu logo após a Comissão de Constituição e Justiça pedir vista sobre o processo para ter mais tempo para analisar o caso.
“Houve pedido de vista. A vista compreende duas sessões. Não há nenhum prejuízo para o processo, investigação, porque todo o tempo que transcorrer é em desfavor do réu que continuará preso até que o plenário se posicione em votação aberta. É um caso difícil e sensível para todos nós”, afirmou Lira.
Os pedidos de vista foram dos deputados Gilson Marques (Novo-SC), Roberto Duarte (Republicanos-AC) e Fausto Pinato (PP-SP), após o deputado Darci de Matos (PSD-SC), relator do caso na CCJ, dar parecer favorável à manutenção da prisão.
Como o prazo do pedido de vista é de duas sessões do plenário da Câmara, a análise pode ocorrer somente no dia 9 ou no dia 10 de abril, após o feriado de Páscoa.
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