Minutos após o plenário da Câmara dos Deputados rejeitar a PEC do Voto Impresso, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o resultado foi obtido em uma “sessão democrática, em que todos puderam se expressar”.
Foram 229 votos favoráveis à proposta da bolsonarista Bia Kicis, 218 contrários e uma abstenção. Para que fosse aprovada, a PEC precisava de ao menos 308 votos (1/5 dos deputados).
“Vai ao arquivo e, com respeito à Câmara, este assunto está, neste ano e com esse viés de constitucionalidade, encerrado. Não haveria tempo ou espaço para iniciar nova discussão”, explicou.
Segundo Lira, “esse tema não precisa de vencidos ou vencedores”.
“Todos os deputados que votaram aqui foram eleitos pela urna eletrônica. É importante que haja bom senso por parte do Poder Executivo e do Poder Judiciário para que possamos nos sentar e escolher uma maneira objetiva de aumentar a transparência e a auditagem”, acrescentou, voltando a mencionar a possibilidade de mudanças no sistema eleitoral brasileiro.
“A nossa obrigação é sentar à mesa para que esse assunto possa ser tratado com mais parcimônia e menos polarização”, completou o presidente da Câmara em pronunciamento.
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