CartaExpressa
Lira confirma deputado do PP como relator da nova regra fiscal
Antes de avançar para o Senado, o texto precisará de pelo menos 257 dos 513 votos possíveis na Câmara
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), confirmou nesta quinta-feira 20 que o deputado Cláudio Cajado (PP-BA) será o relator da proposta de regra fiscal apresentada pelo governo Lula para substituir o teto de gastos.
O arcabouço desenhado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi encaminhado ao Congresso como um projeto de lei complementar. Antes de avançar para o Senado, precisará de pelo menos 257 dos 513 votos possíveis na Câmara.
Na terça 18, Lira disse, porém, desejar a vitória da proposta com no mínimo 308 votos. Este é o quórum necessário para a aprovação de uma PEC e demonstraria força na articulação do governo e do comando da Casa.
“Com a celeridade que o País exige, informo que o relator do PL que trata do arcabouço fiscal será o deputado Cláudio Cajado, do Progressistas. Reafirmo aqui nosso compromisso com o amplo debate na apreciação da matéria”, anunciou Lira nesta quinta.
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também
Entenda as despesas que não serão enquadradas na nova regra fiscal do País
Por CartaCapital
Entenda as medidas anunciadas pelo governo para estimular o crédito e as PPPs
Por CartaCapital
O que Lira e Haddad projetam sobre a tramitação da nova regra fiscal
Por CartaCapital