CartaExpressa

Lira cobra punição a deputados após briga no plenário: ‘Que não haja acordo’

A confusão, durante a promulgação da reforma tributária, envolveu Washington Quaquá (PT-RJ) e Messias Donato (Republicanos-ES)

Lira cobra punição a deputados após briga no plenário: ‘Que não haja acordo’
Lira cobra punição a deputados após briga no plenário: ‘Que não haja acordo’
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Apoie Siga-nos no

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), cobrou nesta quinta-feira 21 que não haja um acordo para proteger os deputados Washington Quaquá (PT-RJ) e Messias Donato (Republicanos-ES) no Conselho de Ética. Os dois se envolveram em uma briga no plenário da Casa na quarta 20, durante a promulgação da reforma tributária.

“Eu apelo, sim, à dignidade política dos partidos dos envolvidos para que depois que esses deputados patrocinaram todo tipo de deselegância, ato de falta de decoro, não se tenha acordo no Conselho de Ética, com união entre PT e PL, como já houve em outros casos, para proteger os que lá foram”, disse Lira, em entrevista à GloboNews.

Segundo o deputado, a imagem da briga “deprecia, desmoraliza, é ruim para o Parlamento”.

CartaCapital, Quaquá disse que tentava gravar o momento em que bolsonaristas xingavam o presidente Lula (PT), quando teria sido chamado de “ladrão” pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). “Dei uma, dou duas e dou três, não tem problema nenhum. Se me agredir, eu agrido eles. Os bolsonaristas estão acostumados a querer dar uma de machão e bater nos outros”, declarou. “Comigo a porrada canta”.

Procurado, Donato não se manifestou. Em seu perfil nas redes sociais, ele escreveu: “O tapa do amor, porque o amor venceu o ódio”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo