CartaExpressa

Lilia Schwarcz é eleita para a 9º cadeira da Academia Brasileira de Letras

Eleita com 24 votos, a historiadora e antropóloga será a quinta mulher da atual composição da ABL

Lilia Schwarcz é eleita para a 9º cadeira da Academia Brasileira de Letras
Lilia Schwarcz é eleita para a 9º cadeira da Academia Brasileira de Letras
Lilia Schwarcz, no IEA-USP. Foto: IEA-USP
Apoie Siga-nos no

A historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz foi eleita nesta quinta-feira 7 para a 9º cadeira da Academia Brasileira de Letras. Ela obteve um total de 24 votos e será a quinta mulher da atual composição da ABL.

O segundo colocado na disputa, o diplomata e escritor, Edgard Telles Ribeiro, alcançou 12 votos. Também concorriam à cadeira: Chirles Oliveira Santos, Ney Suassuna, Antônio Hélio da Silva, J. M. Monteirás e Martinho Ramalho de Melo.

A vaga à cadeira foi aberta com o falecimento do acadêmico Alberto da Costa e Silva, que também era historiador.

Lilia Moritz Schwarcz é professora sênior do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo e Global Scholar (de 2008 até 2018) e atualmente Visiting Professor em Princeton.

Renomada, já recebeu títulos como a Comenda do Mérito Científico em 2010; a medalha Júlio Ribeiro (por destaque cultural e etnográfico) da Academia Brasileira de Letras, em 2008; e a Comenda Rio Branco 2023.

Também é autora de mais de 30 livros, um deles vencedor do Prêmio Jabuti de Literatura em 2022, ‘Óculos de cor: enxergar e não ver’. Em 2019, outro de seus títulos, ‘Sobre o Autoritarismo no Brasil’, foi finalista do mesmo prêmio., assim como a obra ‘Dicionário da escravidão e da Liberdade’, escrito em parceria com Flavio Gomes, em 2018.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo