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Lewandowski questiona decisão do PL de colocar o 2º turno em xeque: ‘Se há defeito nas urnas, há nos dois turnos’

O partido Jair Bolsonaro tenta invalidar somente os votos computados em 279 mil urnas no 2º turno da eleição presidencial

O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Foto: Nelson Jr./STF
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O ministro Ricardo Lewandowski, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, afirmou nesta quarta-feira 23 que as supostas irregularidades em urnas sugeridas pelo PL colocariam em xeque, se confirmadas, não só o segundo turno da eleição presidencial, mas todo o pleito de 2022.

“O ministro Alexandre de Moraes deu 24 horas para eles emendarem a inicial. Concordo”, disse o ministro ao chegar à sede do Supremo Tribunal Federal. “Se o defeito está nas urnas, está tanto no primeiro quanto no segundo turno. Se alegar defeito e colocar em xeque toda a votação no segundo turno, evidentemente esse defeito estaria no primeiro turno e aí teria que anular toda a eleição para senador, deputado, governador.”

O PL, de Jair Bolsonaro, tenta invalidar somente os votos computados em 279 mil urnas no segundo turno da eleição presidencial.

A representação, porém, não tem sentido do ponto de vista técnico, explicou a CartaCapital Marcos Simplício, professor e pesquisador do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica da USP. Confira a íntegra da manifestação do especialista.

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