O presidente do PSD, Gilberto Kassab, reforçou a tendência de o partido integrar a base de apoio ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A bancada pessedista terá, a princípio, 42 deputados e 11 senadores na próxima legislatura.
Kassab participou, na terça-feira 8, de um jantar em Brasília com a presença do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que deve receber o apoio do PSD em sua tentativa de reeleição, no início de 2023.
“Existe, sim, um encaminhamento para integrar a base de Lula. E isso vai se consolidar ao longo do tempo, nos próximos passos. Nós estaremos representados por essa aliança pela governabilidade”, afirmou o presidente do PSD a jornalistas após o encontro.
Ele também defendeu um novo mandato para Lira no comando da Câmara e a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado.
“Saímos de um processo bastante, não digo traumático, mas bastante duro, de enfrentamento muito duro, de duas candidaturas fortes. Acho que, se puder prevalecer um consenso nas duas Casas, é positivo”, avaliou. “Não tenho por que não dizer que a recondução de Lira e Pacheco possam ser fatores importantes para a estabilidade das relações, num primeiro momento, do Congresso com o Executivo.”
Na terça 8, o PSD confirmou seus representantes na equipe de transição de Lula: Antonio Brito (BA), Otto Alencar (BA), Omar Aziz (AM), Carlos Fávaro (MT) e Alexandre Silveira (MG).
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