A Justiça do Rio de Janeiro decidiu, nesta quarta-feira 12, trancar a investigação policial contra o youtuber Felipe Neto por ter chamado o presidente Jair Bolsonaro de ‘genocida’. A juíza Gisele Guida de Faria, da 38ª Vara Criminal da Comarca da Capital, seguiu o parecer do Ministério Público do Rio de Janeiro, pelo encerramento do caso.
A apuração foi iniciada depois que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente da República, protocolou uma notícia-crime. A investigação se daria com base na Lei de Segurança Nacional, por supostas calúnia e difamação contra o ocupante do Palácio do Planalto.
Na manifestação do MP, o promotor Guilherme Macabu Semeghini reconheceu “flagrante ilegalidade” na investigação. Antes da decisão desta quarta, no entanto, o processo já estava suspenso por uma decisão liminar que atendeu a um pedido da defesa de Felipe Neto.
A investigação contra o youtuber foi aberta pelo delegado Pablo Dacosta Sartori, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática do Rio. Sartori também abriu um processo contra Felipe Neto por corrupção de menores, que já teve um parecer do MP-RJ pelo arquivamento.
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