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Justiça suspende direito de resposta concedido a Nunes nas redes de Tabata
O atual prefeito acusou a adversária de ter cometido o crime de calúnia
A Justiça Eleitoral suspendeu nesta sexta-feira 23 a decisão que concedia o direito de resposta ao candidato à reeleição em São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), contra a candidata do PSB, Tabata Amaral.
A Justiça havia determinado o direito de resposta por conta da sugestão de Tabata de que Nunes deveria adotar como slogan “rouba, mas não faz” na sua campanha.
O atual prefeito acusou a adversária de ter cometido o crime de calúnia. A Maria Cláudia Bedotti, do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), aceitou um recurso da defesa de Tabata.
A equipe da psbista afirmou ter excluído de suas redes sociais os vídeos em que mencionavam a fala, feita durante debate promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo, realizado no último dia 14. Assim, deixou de existir “situação que cause ou agrave eventual dano moral”.
A decisão, agora suspensa, dava a Nunes o direito de publicar um vídeo de 1 minuto em resposta nas contas de Tabata nas redes sociais da deputada federal.
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