CartaExpressa
Justiça do Rio decide libertar mãe de Henry Borel e estabelece uso de tornozeleira eletrônica
Juíza da 2ª Vara Criminal do Rio manifestou preocupação com as ameaças que Monique Medeiros vem sofrendo na prisão


A 2ª Vara Criminal do Rio decidiu libertar Monique Medeiros, mãe do garoto Henry Borel, e mantê-la sob o uso de tornozeleira eletrônica. Monique foi presa em abril do ano passado, juntamente com o padrasto da criança, Dr. Jairinho, que segue atrás das grades.
Na decisão, a juíza Elizabeth Machado Louro levou em conta as ameaças sofridas por ela dentro da prisão, mas determinou que ela fique proibida de se comunicar com terceiros – exceto familiares e advogados e familiares e integrantes de sua defesa – por quaisquer meio, bem como de publicar conteúdo nas redes sociais, sob pena de voltar à cadeia.
Henry Borel, de 4 anos, morreu no dia 8 de março de 2021 após ser vítima de torturas realizadas pelo então vereador Dr. Jairinho, segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público. Monique também responde por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.