CartaExpressa
Justiça determina a prisão de Renato Duque, ex-diretor da Petrobras
A condenação, assinada pela 2ª Vara Federal de Curitiba, impõe penas que somam mais de 98 anos


A Justiça Federal de Curitiba decretou, na quarta-feira 17, a prisão do ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque.
Ele foi condenado por crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e associação criminosa, em uma série de processos cujas penas somam 98 anos, 11 meses e 25 dias.
O mandado é assinado pelo juiz federal Alessandro Rafael Bertollo de Alexandre, da 12ª Vara Federal de Curitiba, e determina que ele seja preso pela sentença transitada em julgado para o cumprimento de pena em regime fechado.
Duque chegou a ficar cinco anos preso em Curitiba e foi solto em março de 2020, quando retornou ao Rio de Janeiro, onde vive com sua família. Na ocasião, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) substituiu a prisão de Duque por medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.
A condenação do ex-diretor se deu no âmbito da Operação Lava Jato, sendo ele um dos alvos da operação que permaneceu mais tempo atrás das grades.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

PF aponta crime de injúria em briga de deputados no plenário da Câmara
Por Wendal Carmo
PF prende dois suspeitos de matar filho de Mãe Bernadete
Por Agência Brasil
Record demite apresentadora que antecipou entrevista com Lula a empresa da qual é sócia
Por CartaCapital