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Justiça dá cinco dias para Marçal explicar uso de redes sociais
A ação com pedido de investigação da Justiça Eleitoral foi protocolada pela Bancada Feminista do PSOL


A Justiça Eleitoral determinou que o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), explique o uso de suas redes sociais durante a pré-campanha para investigar se houve abuso de poder econômico. A decisão, assinada nesta segunda-feira 9, dá cinco dias para a defesa do candidato prestar esclarecimentos.
A ação com pedido de investigação da Justiça Eleitoral foi protocolada pela Bancada Feminista do PSOL em agosto e também pedia, liminarmente, a suspensão da candidatura de Marçal. Esse pedido foi negado.
O mandato cita que um anúncio do Google que direciona o usuário para o site da campanha de Marçal foi pago pela maquiadora da mulher do influenciador. A lei brasileira proíbe que terceiros paguem por publicidade eleitoral em nome de um candidato.
Além disso, cita também o uso de estrutura de cortes de vídeos para promover o ex-coach nas redes sociais que seriam feitos por colaboradores pagos com recursos não contabilizados ainda no período de pré-campanha.
No mês passado, a Justiça Eleitoral suspendeu seus perfis nas redes por entender que há indícios de que o candidato cometeu abuso de poder econômico ao remunerar seus seguidores por “cortes”.
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