Jungmann: militares não criarão qualquer dificuldade se Lula vencer em 2022

'As Forças Armadas não darão suporte ou apoio a qualquer desvio constitucional', disse o ex-ministro

O ex-ministro Raul Jungmann. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

O ex-ministro da Defesa Raul Jungmann, responsável pela pasta no governo de Michel Temer, afirmou que, a despeito de pedidos de grupos de extrema-direita por intervenção militar, “as Forças Armadas não darão suporte ou apoio a qualquer desvio constitucional, qualquer golpe ou qualquer interrupção da democracia”.

Em entrevista à BBC Brasil, Jungmann também declarou que, independentemente do resultado das urnas no ano que vem, os militares não contestarão o vencedor. Nem se o ex-presidente Lula derrotar Jair Bolsonaro.

“Se em 2022 o Mandetta, o Huck, o Doria, o Moro ou o próprio Lula chegarem ao poder, eu posso lhe assegurar que da parte das Forças Armadas não terão qualquer impedimento ou dificuldade para governar”, acrescentou.

Jungmann ainda disse que no governo Lula aconteceram “duas coisas importantes para as Forças Armadas”: a edição de uma política e de uma estratégia nacional de Defesa.

“E, além disso, é reconhecido que é desse período, que foi um período economicamente muito mais folgado, que houve um grande investimento na modernização e atualização das nossas Forças”.

 


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.