O ex-ministro da Defesa Raul Jungmann, responsável pela pasta no governo de Michel Temer, afirmou que, a despeito de pedidos de grupos de extrema-direita por intervenção militar, “as Forças Armadas não darão suporte ou apoio a qualquer desvio constitucional, qualquer golpe ou qualquer interrupção da democracia”.
Em entrevista à BBC Brasil, Jungmann também declarou que, independentemente do resultado das urnas no ano que vem, os militares não contestarão o vencedor. Nem se o ex-presidente Lula derrotar Jair Bolsonaro.
“Se em 2022 o Mandetta, o Huck, o Doria, o Moro ou o próprio Lula chegarem ao poder, eu posso lhe assegurar que da parte das Forças Armadas não terão qualquer impedimento ou dificuldade para governar”, acrescentou.
Jungmann ainda disse que no governo Lula aconteceram “duas coisas importantes para as Forças Armadas”: a edição de uma política e de uma estratégia nacional de Defesa.
“E, além disso, é reconhecido que é desse período, que foi um período economicamente muito mais folgado, que houve um grande investimento na modernização e atualização das nossas Forças”.
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