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Juíza proíbe Havan de abrir loja como se fosse serviço essencial

Para magistrada, rede de Luciano Hang passou a vender produtos como arroz e feijão em uma tentativa de se enquadrar na categoria

Juíza proíbe Havan de abrir loja como se fosse serviço essencial
Juíza proíbe Havan de abrir loja como se fosse serviço essencial
O empresário Luciano Hang. Foto: Reprodução/Lojas Havan
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A juíza Vivian Hey Wescher proibiu a Havan de abrir uma loja em Pato Branco (PR) em horário normal, como se fosse supermercado. A informação é do UOL.

Na decisão, a magistrada afirmou que a loja não tem como finalidade a venda de gêneros alimentícios essenciais.

“Ao que tudo indica, a rede Havan passou a vender produtos como arroz e feijão em uma tentativa de reabrir como serviço essencial”, diz a decisão.

“Basta uma simples consulta ao website para constatar que as ofertas anunciadas não dizem respeito a gêneros alimentícios e sim a produtos diversos, como eletrodomésticos, brinquedos, decoração, utensílios domésticos”, escreveu a juíza.

A rede, que pertence ao empresário Luciano Hang, havia entrado com liminar argumentando que o município não teria a atribuição de decidir sobre o funcionamento do comércio.

“Não cabe ao Poder Judiciário intervir no mérito das decisões emanadas pelo Poder Executivo. A atribuição para enquadrar uma atividade como essencial ou não, é da autoridade administrativa, de modo que o Poder Judiciário somente deve interferir quando houver manifesta ilegalidade”, decidiu Vivian.

O decreto municipal proíbe o funcionamento do comércio geral até as 17h de segunda-feira 22 devido ao aumento dos casos de Covid-19.

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