Um juiz ampliou de 18 para 36 meses o prazo da prisão preventiva do ex-presidente do Peru Pedro Castillo por acusações de corrupção, informou o Poder Judiciário nesta quinta-feira 9.
Em fevereiro, o Congresso peruano aprovou a acusação do ex-presidente e de dois de seus ministros por corrupção e lavagem de dinheiro, o que permitiu ao Ministério Público instaurar ações penais.
O documento “declara a instauração de processo penal” contra Castillo por ser “o suposto autor dos crimes de organização criminosa agravada, tráfico de influência e conluio”.
A tese do Ministério Público é de que o ex-presidente dirigia uma rede criminosa formada por seu entorno familiar e político. Os ex-ministros Juan Silva (Transportes) e Geiner Alvarado (Habitação) também foram atingidos pela votação no Parlamento.
Pedro Castillo está detido em uma prisão de Lima desde 7 de dezembro, acusado de rebelião, depois de tentar dissolver o Congresso e governar por decreto. O Legislativo o destituiu e empossou no cargo Dina Boluarte, então vice-presidenta.
(Com informações da AFP)
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