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Jaques Wagner descarta, por ora, aliança do PT com Ciro

Senador disse que o partido não desistiu de formar uma frente ampla e não descarta abrir mão da cabeça de chapa

Foto: Reprodução/YouTube
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O senador Jaques Wagner, por ora, descartou uma aliança do PT com Ciro Gomes no primeiro turno das eleições de 2022. De acordo com o petista, o partido não desistiu de formar uma frente ampla e não descarta abrir mão da cabeça de chapa.

“Eu nunca digo não quando estou tentando construir uma aliança. Então, prefiro dizer: ‘Vamos ver quem se apresenta’. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad teve 47 milhões de votos. Eu tenho governadores do Nordeste que têm uma pontuação muito boa, particularmente três: da Bahia [Rui Costa], do Piauí [Wellington Dias] e do Ceará [Camilo Santana]. Então, tenho quadros políticos que podem ser apresentados à sociedade”, afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo.

“Você me diz: ‘Poderia abrir mão?’. Sempre acho que poderá, vai depender da construção. Agora, se o lado de lá, particularmente um dos candidatos, critica o PT e tenta nos isolar, como depois acham que eu tenho de sair fora? Então, tudo bem, se estão isolando, mantenho a candidatura e vocês mantêm a de vocês, por isso que tem dois turnos”, acrescentou.

O alvo da declaração é Ciro Gomes (PDT), que disse que, em 2022, “a minha tarefa é necessariamente derrotar o PT no primeiro turno”.

“Se o Lula recuperar seu direito político, tenho de saber dele. Se ele estiver com vontade, acho que tem, dentro do PT ele seria natural. Se ele não recuperar, que eu espero que não aconteça, ou achar que é melhor ter outro nome, aí tem o Haddad. O Rui Costa, da Bahia, é um nome. E os governadores do Ceará e do Piauí também. Como há nomes em outros partidos. É óbvio que o nome do Flávio Dino (PC do B), como governador do Maranhão, é sempre um que circula. O Ciro Gomes, evidentemente, está colocado, mas ele está fazendo uma política de isolamento do PT, então, não vejo como prosperar”, afirmou Wagner.

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