CartaExpressa

Israel reforça: objetivo é destruir o Hamas e não há negociação com a Autoridade Palestina sobre Gaza

O gabinete de Benjamin Netanyahu ressaltou a meta de ‘obliterar’ o grupo palestino, que controla o enclave

Joe Biden e Benjamin Netanyahu em Tel Aviv, em 18 de outubro de 2023. Foto: Brendan Smialowksi/AFP
Apoie Siga-nos no

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, o extremista de direita Benjamin Netanyahu, afirmou nesta sexta-feira 20 não serem verdadeiros os rumores de que o país negocia a entrega da Faixa de Gaza à Autoridade Palestina, de Mahmoud Abbas, no caso de atingir sua meta de “obliterar” o grupo Hamas, que controla a região.

“O primeiro-ministro definiu o objetivo: destruir o Hamas. Qualquer conversa sobre decisões de entregar Gaza à Autoridade Palestina ou a qualquer outra autoridade é uma mentira”, disse o gabinete do premiê, em mensagem divulgada pelo jornal Haaretz.

Israel mantém o enclave palestino sob cerco total desde 7 de outubro, com uma onda de bombardeios aéreos, além de milhares de soldados preparados para uma incursão terrestre.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse na quinta-feira 19 às tropas reunidas na fronteira de Gaza que, em breve, elas verão o enclave “por dentro”. A declaração sugere que a invasão terrestre, temida pela comunidade internacional, está a caminho.

Nesta sexta-feira, o número de mortos em Gaza desde o início da guerra chegou a 4.137. Outras 13.162 pessoas estão feridas, de acordo com o Ministério da Saúde, comandado pelo Hamas.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.