CartaExpressa

Irã diz que pode negociar se ‘agressão israelense cessar’

Chanceler iraniano se reuniu com diplomatas europeus nesta sexta-feira

Irã diz que pode negociar se ‘agressão israelense cessar’
Irã diz que pode negociar se ‘agressão israelense cessar’
Abbas Araghchi, ministro das Relações Exteriores do Irã. Foto: ATTA KENARE / AFP
Apoie Siga-nos no

O Irã está disposto a “considerar” um retorno à diplomacia “uma vez que a agressão israelense cessar”, segundo o ministro iraniano de Relações Exteriores e negociador-chefe sobre o tema nuclear, Abbas Araghchi. Ele tratou do tema após um encontro com seus diplomatas europeus em Genebra, na Suíça, nesta sexta-feira 20.

“Somos favoráveis a continuar as discussões com o E3 (Alemanha, França, Reino Unido) e a União Europeia”, disse o ministro aos jornalistas. O encontro contou com a participação os chefes da diplomacia francesa, britânica, alemã e da UE na cidade suíça.

“O regime israelense deve cessar suas agressões e crimes. Enquanto os ataques de Israel continuarem, não negociaremos com nenhuma parte”, afirmou. Ele também afirmou que “o Irã continuará a exercer seu direito legítimo à autodefesa” e se disse preocupado com “a falta de condenação dos ataques atrozes de Israel”.

A autoridade também defendeu o que chamou de caráter “pacífico” do programa nuclear iraniano e frisou que as capacidades de defesa da Irã são “inegociáveis”.

(Com informações da AFP)

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo