CartaExpressa
Internado, Bolsonaro dispara ofensa homofóbica a Randolfe e ataca a CPI
Ele também chamou de ‘otários’ o presidente da comissão, Omar Aziz, e o relator, Renan Calheiros
O presidente Jair Bolsonaro, que segue internado em São Paulo para tratar uma obstrução intestinal, usou as redes sociais nesta quinta-feira 15 para atacar desafetos políticos e os trabalhos da CPI da Covid.
Ele chamou de “otários” o presidente da comissão, Omar Aziz; o relator, Renan Calheiros; e o vice-presidente, Randolfe Rodrigues. A Randolfe, o presidente da República também se dirigiu com uma menção homofóbica.
“O que frustra o G-7 é não encontrar um só indício de corrupção em meu Governo. No caso atual querem nos acusar de corrupção onde nada foi comprado, ou um só real foi pago”, escreveu Bolsonaro sobre a investigação de indícios de corrupção na negociação por vacinas.
“No circo da CPI Renan, Omar e Saltitante estão mais para três otários que três patetas”, afirmou ainda o presidente.
A resposta de Randolfe veio minutos depois, também pelas redes.
“E saiba que não me incomodo com os termos que você utiliza para se referir a mim: ‘saltitante, fala fina’… O Sr. só não pode me chamar de corrupto, miliciano, superfaturador de vacina e líder de internacional da fraude, né?”, escreveu o senador.
Relacionadas
CartaExpressa
TRE do Paraná não afastará desembargadora que já apareceu em foto com Moro
Por CartaCapitalCartaExpressa
CVM instaura processo para investigar notícias sobre a Petrobras
Por CartaCapitalCartaExpressa
Governo inaugura nova fábrica da Hemobras em Pernambuco, com foco em biotecnologia
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.