O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, agendou para o dia 24 de fevereiro a sequência do julgamento sobre o depoimento do presidente Jair Bolsonaro no inquérito que apura possível interferência política na Polícia Federal.
O caso foi pautado por Fux após o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, pedir “urgência” na análise pelo plenário. Segundo Moraes, cabe ao colegiado definir se Bolsonaro pode desistir da oitiva e se ela se dará de forma presencial ou por escrito.
O inquérito foi instaurado a partir das acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro. Ao deixar o cargo, em abril, Moro afirmou que Bolsonaro tentou interferir na PF por meio da demissão de Maurício Valeixo do posto de diretor-geral, a fim de proteger aliados e familiares.
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