CartaExpressa

‘Inflação está muito elevada, inclusive para o nosso histórico’, diz diretor do BC

Segundo Bruno Serra, o índice ‘vinha comportado até a pandemia, [mas] acelerou muito nos últimos 12 meses, mais do que os pares’

Edifício-sede do Banco Central, em Brasília. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, disse nesta sexta-feira 15 que a inflação registrada no Brasil está em um “nível muito elevado”, mesmo diante do histórico do País.

O IPCA acelerou de 0,87% em agosto para 1,16% em setembro, de acordo com dados divulgados na semana passada pelo IBGE. Trata-se do maior índice para o mês desde 1994. No acumulado de 12 meses, a inflação chegou a 10,25%, a mais elevada taxa anual desde fevereiro de 2016. No ano, o IPCA soma 6,90% de alta.

“Todo mundo tem falado da inflação no Brasil, dois dígitos em doze meses, nível muito elevado, inclusive para o nosso histórico, que é de inflação elevada”, afirmou Serra em transmissão virtual promovida por uma instituição financeira. “Vinha comportada até a pandemia, acelerou muito nos últimos 12 meses, mais do que os pares [países emergentes]”.

Segundo o diretor do BC, a inflação é uma “história basicamente global”, mas recebe pressões adicionais no Brasil.  “Itens comercializáveis, alimentos e combustíveis, por isso estamos com inflação acima dos pares”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar