O delegado da Polícia Federal Marcelo André Coster Villela, um dos atingidos por estilhaços de granadas arremessadas por Roberto Jefferson (PTB), afirmou em depoimento que “indícios não deixam dúvidas” de que o ex-deputado “aguardava a Polícia Federal e agiu de forma premeditada e com intenção de matar os policiais”. A oitiva foi obtida e divulgada pelo jornal O Estado de S.Paulo.
Levado ao hospital, Villela passou por um exame de raio-x a constatar dois fragmentos no crânio. A agente Karina Lino Miranda, também alvo do político, foi atingida por estilhaços na testa, na perna, nos braços e na bacia.
Nesta segunda, uma audiência de custódia manteve a prisão em flagrante de Jefferson. Ele chegou nesta noite ao presídio Pedrolino Werling (Bangu 8), no Complexo de Gericinó, em Bangu. Antes, estava na cadeia de Benfica, na Zona Norte.
Também nesta segunda, em depoimento à Polícia Federal, o bolsonarista afirmou ter disparado 50 tiros contra agentes que tentavam cumprir a ordem de prisão expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
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