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Human Rights Watch cobra investigação sobre operação policial no Complexo do Alemão

Após a ação, diz a HRW, o governo fluminense deve ‘implementar imediatamente um plano de redução da letalidade policial’

Foto: Divulgação Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro
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A organização internacional Human Rights Watch cobrou uma investigação “minuciosa e independente” sobre a operação policial no Complexo do Alemão, zona norte da cidade do Rio de Janeiro, entre a quinta-feira 21 e esta sexta 22.

Até a noite de quinta, havia 18 mortes confirmadas no conjunto de favelas. Nesta sexta, Solange Mendes, de 49 anos, morreu após ser baleada. Ela foi atingida, segundo moradores, por um tiro de fuzil disparado por um policial. A polícia nega a versão.

“Lamentamos profundamente que a população do Rio de Janeiro mais uma vez tenha assistido a uma ação policial com grande número de mortes e fortes impactos na comunidade, desta vez no Complexo do Alemão,” disse Maria Laura Canineu, diretora da Human Rights Watch no Brasil. “O Ministério Público do estado do Rio de Janeiro e o Ministério Público Federal deveriam conduzir imediatamente uma investigação minuciosa e independente para determinar os responsáveis e as circunstâncias das mortes e ferimentos, conforme o mandato constitucional de exercer o controle externo sobre a polícia.”

Canineu avalia que o governo fluminense deve “construir e implementar imediatamente um plano de redução da letalidade policial que seja adequado e em consulta com a sociedade civil”. Também afirma que “a investigação e a responsabilização em caso de abuso policial são essenciais para romper o ciclo de violência que coloca moradores e a própria polícia em risco, com consequências desastrosas para a segurança pública”.

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