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‘Haddad também é um bom nome para o Senado’, alfineta França

Se a estratégia de Lula é ter palanques competitivos e que dialoguem com outros setores, defende o ex-governador, sua candidatura cumpriria esse papel

Fernando Haddad e Márcio França. Fotos: Ricardo Stuckert e Divulgação
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O ex-governador Marcio França afirmou, nesta sexta, que há possibilidade de que a chapa Lula e Alckmin tenha dois candidatos ao governo de São Paulo no primeiro turno. Para ele, se a estratégia de Lula é ter palanques competitivos e que dialoguem com outros setores, fora o eleitor tradicional petista, sua candidatura cumpriria esse papel.

“Temos eleitores diferentes [de Haddad], o que é bom. Acho que pesquisa não é o ideal, ou então espera-se o primeiro turno”, disse a França a CartaCapital nesta sexta 8, durante a cerimônia que indicará Geraldo Alckmin a vice na chapa de Lula.

Na avaliação de pessebistas, levando em conta pesquisas eleitorais, Marcio França tem potencial de conquistar eleitores de centro e direita, onde Haddad não consegue chegar. Com isso, a divisão dos palanques poderia ajudar a empurrar um dos dois para o segundo turno, além de conter o avanço das candidaturas de Tarcísio e Rodrigo Garcia. PT e PSB concordaram em anunciar até junho a decisão.

“Por obviedade, acham que o eleitor vai deixar de votar no Tarcísio para votar no Haddad no primeiro? Bolsonarista votando em Haddad?”, completou o ex-governador..

Sobre a chance de um dos dois se candidatar ao Senado, França pondera que o fator Datena pode pesar, mas alfinetou o rival petista. “Para o Senado temos um fenômeno que é o Datena, não sei se ele vai ou não vai como sempre. Mas acho que o Haddad também é um nome competitivo, já disputou a Presidência da República”.

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