O ex-prefeito Fernando Haddad, candidato do PT ao governo de São Paulo, defendeu nesta terça-feira 11 o combate às notícias falsas e repudiou uma “guerra santa” na campanha.
A utilização da religião na disputa eleitoral diz respeito ao pleito paulista e à disputa nacional, entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Em São Paulo, segundo a mais recente pesquisa Datafolha, Tarcísio de Freitas (Republicanos) lidera entre evangélicos (61% x 29%). No eleitorado católico, há empate técnico, já que Tarcísio chega a 48% e Haddad marca 44%.
“Pessoas estão recebendo vídeo ridículos, sobre pacto com o diabo, fechamento de igrejas. E muita gente de boa-fé acredita. Como assim tem um pacto? Nós estamos falando de política pública. O PT governou 12 anos. Me dá uma igreja que tenha sido fechada”, declarou Haddad em contato com jornalistas.
Ele também afirmou que padres “estão fazendo um apelo para a gente não entre na guerra religiosa” e que “a gente tem que combater as fake news“.
“Eu não gosto de transformar o Brasil numa arena de guerra religiosa. Nós não precisamos disso. Precisamos de trabalho, educação, combate à fome, à miséria, à desigualdade e às mentiras.”
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login